domingo, 18 de abril de 2010

UFBA reabre Restaurante Universitário de Ondina depois de muitos anos fechado.

A partir da próxima segunda-feira (dia 19 de abril), a comunidade acadêmica da Universidade Federal da Bahia (UFBA) contará novamente com os serviços do Restaurante Universitário (RU). Depois de vários anos fechado por conta de um embargo no processo licitatório, a UFBA assinou contrato emergencial e reabrirá o restaurante sob a tutela da Dall Alimentação e Serviços, empresa com larga experiência no ramo, atendendo assim a uma demanda da população que circula no campus da Federação/Ondina. De acordo com a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae), todos os Bolsistas Moradia, Bolsistas Alimentação, Bolsistas Residência Garibaldi farão as refeições (almoço e jantar) no Restaurante Universitário de Ondina. Os Bolsistas Residência continuarão a fazer suas refeições (almoço e jantar) no Restaurante Universitário da Vitória.
O RU de Ondina estará aberto ao público de segunda a sexta-feira, nos horários de almoço (das 11 às 14h) e jantar (das 18 às 21h). Alunos bolsistas receberão café da manhã (refeição exclusiva para esse grupo), almoço e jantar sem custo, que será assumido pela UFBA. Demais estudantes, servidores, professores e outros usuários pagarão R$ 5,50. Para facilitar o acesso dos usuários regulares do restaurante (estudantes, professores e funcionários técnico-administrativos da UFBA), será criado um ponto de vendas para aquisição de tickets antecipados, localizado no próprio Restaurante Universitário.
Inicialmente, serão oferecidas duas mil e quinhentas refeições por turno, totalizando cinco mil refeições diárias, além do café da manhã dos bolsistas. “Vamos iniciar o contrato com este número, que esperamos atender à demanda, mas poderemos ampliar de acordo com a necessidade”, explica o vice-reitor Francisco Mesquita, principal negociador por parte da UFBA.
O clima de expectativa na comunidade acadêmica não gera apreensão para a empresa que vai atuar no restaurante. “Sabemos da grande responsabilidade, mas nosso histórico demonstra nossa capacidade e mantém a Dall como referência em alimentação. O nosso objetivo é promover a satisfação não somente da administração da UFBA, mas principalmente do nosso cliente direto, o público consumidor do RU”, declarou Cláudio Carrara, gerente comercial da Dall.

fonte:http:/ /www.portal. ufba.br/ufbaempa uta/2010/ Foldernoticias. 2010-04-01. 2551/Foldernotic ias.2010- 04-16.4652/ restaurante

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Comparação entre Governo Lula e FHC

Vejam os indicadores sociais e econômicos publicados pelo Jornal “The Economist” em meados de 2009.
The Economist publicou!

Situação do Brasil antes e depois: Itens

Nos tempos de FHC

Nos tempos de LULA

Risco Brasil

2.700 pontos

200 pontos

Salário Mínimo

78 dólares

210 dólares

Dólar

Rs$ 3,00

Rs$ 1,78

Dívida FMI

Não mexeu

Pagou

Indústria naval

Não mexeu

Reconstruiu

Universidades Federais Novas

Nenhuma

10

Extensões Universitárias

Nenhuma

45

Escolas Técnicas

Nenhuma

214

Valores e Reservas do Tesouro Nacional

185 Bilhões de Dólares Negativos

160 Bilhões de Dólares Positivos

Créditos para o povo/PIB

14%

34%

Estradas de Ferro

Nenhuma

3 em andamento

Estradas Rodoviárias

90% danificadas

70% recuperadas

Industria Automobilística

Em baixa, 20%

Em alta, 30%

Crises internacionais

4, arrasando o país

Nenhuma, pelas reservas acumuladas.

Cambio

Fixo, estourando o Tesouro Nacional.

Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central

Taxas de Juros SELIC

27%

11%

Mobilidade Social

2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza

23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza

Empregos

780 mil

11 milhões

Investimentos em infraestrutura

Nenhum

504 Bilhões de reais previstos até 2010

Mercado internacional

Brasil sem crédito

Brasil reconhecido como investment grade


"O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.'"

sexta-feira, 2 de abril de 2010

UFPB adota sistema de cotas.

As cotas têm recorte social e étnico-racial, correspondente à sua representação no Estado, de acordo com o IBGE. Aos portadores de deficiência será reservada a cota de 5%

O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPB, decidiu, em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 30, reservar 25% das vagas, já a partir do próximo Processo Seletivo Seriado para estudantes que cursaram todo o ensino médio e pelo menos três series do ensino fundamental em escolas públicas.
A decisão foi aprovada em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFPB por 20 votos favoráves, dois votos contrários e três abstenções.
No Consepe, coube à professora Maria Creusa, do Centro de Educação, emitir parecer sobre a proposta encaminhada pela UFPB por meio da Pró-reitoria de Graduação.
O Conselho decidiu pela reserva de vagas para os estudantes que cursaram todo o ensino médio e pelo menos três séries do ensino fundamental em escolas públicas, obedecendo a seguinte escala: 25% das vagas de todos os cursos para 2011; 30% das vagas de todos os cursos para 2012; 35% das vagas de todos os cursos para 2013; 40% das vagas de todos os cursos em 2014.
As cotas têm primeiro, recorte social e, segundo, recorte étnico-racial, de modo que cada segmento - populações negra e indígena - terá o percentual correspondente a sua representação no Estado da Paraíba, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aos portadores de deficiência será reservada a cota de 5%.
REPERCUSSÃO - A iniciativa da UFPB foi aplaudida e elogiada por diversos representantes da sociedade civil. Para a professora Solange Rocha, da Organização das Mulheres Negras da Paraíba (Bamidelê), a decisão da UFPB representa uma grande mudança na educação. "Os jovens negros e indígenas das camadas populares agora podem vislumbrar a possibilidade de ingressar na universidade, de modo que todos os segmentos sociais estejam representados na instituição”.
O representante do Movimento do Espírito Lilás (MEL), Felipe dos Santos, destacou que a UFPB dá um passo adiante no reconhecimento das desigualdades étnicas, raciais e sociais. “Quando a instituição aprova uma prposta como essa está democratizando o acesso ao ensino superior para negros e negras e quilombolas e ao mesmo tempo em que atende a pauta de reivindicação do movimento negro”.
O representante da União Nacional do Estudantes (UNE) na Paraíba, Rildian Pires Filho, disse que a aprovação do sistema de cotas é um passo histórico. “Com essa aprovação a UFPB garante o acesso de estudantes oriundos de parcela da população historicamente excluídas”.
O reitor da UFPB, Rômulo Polari, ressaltou que a questão das cotas vem sendo discutida e debatida com a sociedade e com a comunidade universitária há pelo menos quatro anos. Segundo Polari, a decisão chegou na hora certa. "A aprovação da política de cotas na UFPB se baseou em iniciativas de outras instituições de ensino superior. Isso fez com que a decisão fosse tomada de forma mais madura e consciente".
Participaram da reunião para aprovação de cotas representantes das entidades: Organização das Mulheres Negras da Paraíba (Bamidelê), o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bisexuais e Transexuais) , Diretório Central dos Estudantes (DCE), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Associação dos Estudantes da Paraíba (AESP), Juventude Negra, Núcleo de Estudantes Negras da UFPB, Associação dos Deficientes (ASDEF), Associação Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) e o representante do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb).